Neurônios que iluminam a casa

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Cópia da revista Vogue !!!

Sinapse humana inspira sistema modular de LED

A natureza sempre serviu como fonte de inspiração para arquitetos e designers. Suas cores, formas e geometria são comumente reproduzidas em projetos artísticos e tecnológicos. Mas além de plantas e animais, o homem, que também é parte do cenário natural do planeta, na ponta do lápis vira medida. Foi assim com Da Vinci, com Le Corbusier e tantos outros. O designer argentino Francisco Gomez Paz repetiu a dose. Ele criou uma luminária, ou um sistema de iluminação, cujo desenho é baseado nas sinapses humanas.

Constituído por módulos independentes que podem ser agrupados em diferentes configurações, o sistema Synapse tem possibilidades infinitas de arranjo. Não há quantidades limite de peças, nem mínima nem máxima. O tamanho do sistema criado é livre, bem como o seu desenho. Para ajudar seus clientes, a Luceplan, empresa que vende o produto, disponibiliza em seu site um software que gera variadas composições, facilitando o trabalho de montagem dos conjuntos.

Essas luminárias de LED funcionam como divisórias semipermeáveis entre ambientes. Extremamente leves, os conjuntos podem ser suspensos ou afixados junto à parede ou ao teto. A intensidade da luminosidade e a cor da luz são programáveis via controle remoto. Aqui, novamente, as possibilidades são infinitas. Internamente há três LEDs RGB, que geram qualquer tonalidade cromática. Ou seja, não se trata apenas de iluminar uma sala, mas de criar uma ambientação, um trajeto, uma experiência visual.

Em termos técnicos, cabe dizer que cada peça é constituída por duas faces de policarbonato, que se ligam pelo centro. Em cada uma das três pontas do módulo há unidades conectivas que não apenas unem fisicamente as luminárias, mas transmitem energia entre as peças, tal qual impulsos nervosos passando de neurônio em neurônio. Todo o sistema é alimentado por apenas um fio elétrico ligado à tomada, o que garante uma estética mais limpa ao sistema. A simplicidade que se vê por fora, esconde a complexidade interna.